São Paulo, 29 de março de 2023 – Nas últimas décadas, as mulheres avançaram na conquista de novos espaços, com novos olhares para suas vidas profissionais, atitudes e interesses, decisões de consumo e de mídia. Com tantas revoluções tecnológicas e culturais, é essencial para as marcas, planejadores de mídia e produtores de conteúdo terem uma visão clara, atualizada e apoiada em dados sobre como elas escolhem se informar e entreter.
Na edição de março do Data Stories, o conteúdo temático lançado mensalmente pela Kantar IBOPE Media – divisão da Kantar especializada em pesquisa de mídia -, intitulado “Mulheres e revoluções – O novo olhar feminino para as telas e para si mesmas”, destaca como a transformação digital se reflete em como as mulheres consomem vídeo.
A proposta do material é ajudar empresas e produtores de conteúdo a entenderem as oportunidades de conexão com o público feminino. Até porque as consumidoras demonstram maior abertura para testar e conhecer novos produtos: 46% delas costumam comprar uma marca nova para testá-la, enquanto apenas 39% deles fazem o mesmo.
Dentro de casa, por sua vez, o consumo de vídeo delas se divide, em média, em 80% para o conteúdo de TV Linear (aberta e paga) e 20% para os serviços de streaming de vídeo, com a Geração Z consumindo proporcionalmente mais vídeo online, em especial a faixa de 12-17 anos. O estudo também constatou uma diferença do uso do smartphone para o consumo do meio, onde mulheres possuem um maior share do device entre as faixas etárias que vão dos 25 aos 60+ anos.
Em relação ao gênero, o conteúdo assistido pelas mulheres mudou significativamente nos últimos 10 anos. Entre as temáticas mais assistidas, os shows cresceram 73% entre 2012 e 2022. Futebol apresentou alta de 70% e jornalismo, 57%.
Por falar em futebol, a última Copa do Mundo Feminina, realizada em 2019, foi assistida por 76% dos lares – ou seja, 3 em cada 4 casas prestigiaram o esporte. A audiência foi formada 50% por mulheres e 50% por homens, o que demonstra o potencial deste conteúdo em alcançar e conectar públicos.
Mas as mulheres têm ganhado espaço não apenas no futebol. As ambições profissionais femininas também mudaram. Em 10 anos, entre 2012 e 2022, o número de mulheres que enxergam seu trabalho como uma carreira cresceu 24%, enquanto entre os homens a diferença foi de 18%, já a meta de se chegar ao topo da carreira cresceu 9% entre elas, contra 4% entre os homens.
Ainda assim, quando o assunto é estabilidade e equidade salarial, as mulheres estão longe de manter um equilíbrio com os homens. Enquanto 81% deles têm trabalho remunerado com mais de 30 horas semanais, apenas 66% delas garantem o mesmo. A diferença também é grande em relação a ter renda individual igual ou maior que R$ 2,1 mil mensais – 42% contra 26%.
O Data Stories de março foi elaborado com ajuda de informações coletadas pelas ferramentas Target Group Index, Cross Platform View e Instar Analytics.
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